uma biografia que merece ser lida e comentada, nos possibilita uma leitura lacaniana que nos convida a construir e articular questões como: gozo, acontecimento de corpo e muito mais.
HOLIDAY, B. Lady sings the blues – Uma autobiografia. São Paulo: Brasiliense,1985
http://www.psicanalise.ufc.br/hot-site/pdf/Trabalhos/41.pdf
BILLIE HOLIDAY: UM CORPO A SERVIÇO DO GOZO
Julie Travassos Gallina
Para Billie a droga a encorajava para “enfrentar” o palco. Além disso, tinha o
hábito de ser “surrada” por seus companheiros para garantir um bom recital. Billie
casou-se quatro vezes. Construía relações demasiadamente destrutivas, pois os homens
elegidos por ela obedeciam, sucessivamente, ao mesmo estereótipo: “trapaceiros, hostis,
desleais, agressivos”. Billie narra em sua autobiografia diversos momentos onde
incitava seus maridos até que eles a agredissem.
http://textosdetherezapires.blogspot.com/2009/07/billie-holiday-uma-vida-na-corda-bamba
Billie Holiday-uma vida na corda bamba
Thereza Pires
Cinquenta anos sem Lady Day,90 de seu nascimento
(1919-1959)As primeiras linhas de qualquer biografia sobre Billie Holiday, nos idiomas conhecidos - e, suponho, também nos que desconheço - enfatizam o fato de ter nascido da relação de duas crianças (a mãe com 13 e o pai com 15).
Talvez, tenha buscado seu limite paterno na droga, o materno na bebida e a realização no carinho do público. “Wishing on the moon”, de Donald Clark e “The many faces of Billie Holiday”,de Robert G.O’Meally, ambos da Da Capo Press,são livros que contam detalhes mais íntimos da vida da musa. Branca demais para ser vista como negra e negra demais para ser considerada branca, Billie viveu na corda bamba a vida inteira.
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