quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

NOVO SEMINÁRIO EBP - SP EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, ANÁLISE: COMO? QUANDO? POR QUÊ? - COORDENAÇÃO: CÁSSIA GINDRO, INÍCIO: 10 DE MARÇO, INSCRIÇÕES ABERTAS - TEL. 12 39223214


Não há entrada em análise sem entrevistas preliminares. Este entendimento de Lacan, em consonância com o ensino freudiano, aponta que uma análise não é um procedimento automático, assegurado pelo encontro entre analista e analisante; ela requer um dispositivo prévio a se construir e verificar, que darão as condições ou não de sua realização. Há nela uma ruptura, um ponto de atravessamento, um objetivo a alcançar, que deve ser aberto desde a primeira entrevista. Jacques-Alain Miller afirma que numa análise as questões técnicas são sempre questões éticas. Em nossa prática não temos padrões rígidos a serem seguidos, temos princípios, e é necessário tratar de formalizá-los. Como recebemos um paciente, como fazemos um diagnóstico, como o analista controla o tempo; porque o dinheiro é importante numa análise, porque não há simetria entre analista e o analisando; porque para abrir o espaço analítico é necessário o sujeito. Estas são algumas indagações que percorrem as complexas questões que envolvem os inícios de uma análise.

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